A caminho da confirmação
Num belo dia de domingo, algo me chamou atenção
Um aviso dado por nosso padre me soou como uma convocação
Ele dizia: “Aqueles com desejo de se crismar já podem fazer a inscrição.”
E eu pensei comigo mesmo: - Ué, por que não?
Um documento de identidade e um pouco de coragem, foi tudo que precisei.
Fui até os responsáveis e meu nome coloquei
No domingo seguinte, pra começar a jornada
As ruas pelos jovens foram tomadas
E juntos demos início a nossa caminhada
Na Escola Agrícola ao catecumenato crismal fomos apresentados
E voltamos pra casa, já imaginando o dia em que seríamos crismados
Alguns dias depois, enfim, a primeira reunião iria acontecer
Eu estava muito animado, só faltou convencer o aparelho de DVD
É, fica pra próxima né?! Paciência, fazer o quê?!
Só que, a cada novo encontro o número de pessoas ia diminuindo
E os muitos jovens que vi na escola, pareciam estar sumindo
As várias turmas que antes eram divididas por idade
Se transformou em uma única unidade
Os animadores, também foram saindo sem dar sinal
E qualquer que tenha sido seu motivo: banal ou especial
O que importa é que Wellington nos aguentou até o final
Confesso que até eu mesmo, às vezes não via muito futuro não
E já não bastava ter que aturar a chatice da reunião
Inventaram uma tal de “Oficina de Oração”
Mas eu tô muito bem, não preciso de conserto não!
Ai, ai, minha doce ilusão!
E nessa oficina tinha um “mecânico” feio que insistia pra eu falar
E, eu pensava: “Hômi, deixe de agoniar! Negócio de partilhar, me deixe aqui quieto no meu lugar!”
O que é até engraçado…
Provavelmente esse era o único lugar
Onde minha opinião parecia realmente importar
E ainda assim, eu teimava em me silenciar
Vai entender…?
Às vezes penso que temos vocação pra sofrer
As sessões foram passando
E aos poucos fui me acostumando
O cara feio já não me irritava tanto
Vê-lo estava até me animando
E no fim eu acabei dele gostando
Percebi que não precisava entrar em pânico
Porque que ele é “feio, mas é romântico!”
Pois é, foram necessárias nove sessões pra que eu, que me achava tão esperto
Me tocasse que minha vida sem Deus, não passa de um Deserto!
E hoje, mesmo não estando totalmente consertado
Sei que estou muito melhor ajustado
E aqui estamos nós para a hora da verdade!
E, por falar em sinceridade…
Confesso que ir para os encontros não era muito minha vontade
Talvez, isso fosse motivo pra mim me envergonhar?
Mas pelo contrário, tenho certeza que disso eu devo me orgulhar!
Porque não sei se você percebeu?!
Mas, indo contra nossa vontade, estamos fazendo a vontade de Deus!
E ao lembrar dos que ao invés de, caminhar ficaram parados
Não os vejo como fracassados, ou derrotados
Prefiro nos ver como uma grande árvore a qual fomos podados
E agora, quando imagino que a batalha terminou
O Senhor revelou: que nada acabou!
Que isso não é o fim. É um novo recomeço!
E a todos que estiveram ao meu lado sinceramente agradeço!
E por ter resistido bravamente a cada tropeço!
Peço uma grande salva de palmas, porque eu sei que eu mereço!
Um aviso dado por nosso padre me soou como uma convocação
Ele dizia: “Aqueles com desejo de se crismar já podem fazer a inscrição.”
E eu pensei comigo mesmo: - Ué, por que não?
Um documento de identidade e um pouco de coragem, foi tudo que precisei.
Fui até os responsáveis e meu nome coloquei
No domingo seguinte, pra começar a jornada
As ruas pelos jovens foram tomadas
E juntos demos início a nossa caminhada
Na Escola Agrícola ao catecumenato crismal fomos apresentados
E voltamos pra casa, já imaginando o dia em que seríamos crismados
Alguns dias depois, enfim, a primeira reunião iria acontecer
Eu estava muito animado, só faltou convencer o aparelho de DVD
É, fica pra próxima né?! Paciência, fazer o quê?!
Só que, a cada novo encontro o número de pessoas ia diminuindo
E os muitos jovens que vi na escola, pareciam estar sumindo
As várias turmas que antes eram divididas por idade
Se transformou em uma única unidade
Os animadores, também foram saindo sem dar sinal
E qualquer que tenha sido seu motivo: banal ou especial
O que importa é que Wellington nos aguentou até o final
Confesso que até eu mesmo, às vezes não via muito futuro não
E já não bastava ter que aturar a chatice da reunião
Inventaram uma tal de “Oficina de Oração”
Mas eu tô muito bem, não preciso de conserto não!
Ai, ai, minha doce ilusão!
E nessa oficina tinha um “mecânico” feio que insistia pra eu falar
E, eu pensava: “Hômi, deixe de agoniar! Negócio de partilhar, me deixe aqui quieto no meu lugar!”
O que é até engraçado…
Provavelmente esse era o único lugar
Onde minha opinião parecia realmente importar
E ainda assim, eu teimava em me silenciar
Vai entender…?
Às vezes penso que temos vocação pra sofrer
As sessões foram passando
E aos poucos fui me acostumando
O cara feio já não me irritava tanto
Vê-lo estava até me animando
E no fim eu acabei dele gostando
Percebi que não precisava entrar em pânico
Porque que ele é “feio, mas é romântico!”
Pois é, foram necessárias nove sessões pra que eu, que me achava tão esperto
Me tocasse que minha vida sem Deus, não passa de um Deserto!
E hoje, mesmo não estando totalmente consertado
Sei que estou muito melhor ajustado
E aqui estamos nós para a hora da verdade!
E, por falar em sinceridade…
Confesso que ir para os encontros não era muito minha vontade
Talvez, isso fosse motivo pra mim me envergonhar?
Mas pelo contrário, tenho certeza que disso eu devo me orgulhar!
Porque não sei se você percebeu?!
Mas, indo contra nossa vontade, estamos fazendo a vontade de Deus!
E ao lembrar dos que ao invés de, caminhar ficaram parados
Não os vejo como fracassados, ou derrotados
Prefiro nos ver como uma grande árvore a qual fomos podados
E agora, quando imagino que a batalha terminou
O Senhor revelou: que nada acabou!
Que isso não é o fim. É um novo recomeço!
E a todos que estiveram ao meu lado sinceramente agradeço!
E por ter resistido bravamente a cada tropeço!
Peço uma grande salva de palmas, porque eu sei que eu mereço!
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