A Menina Que Roubava Livros: das páginas para as telas

O assunto de hoje é o maravilhoso livro “A Menina Que Roubava Livros”, de Markus Zusak, e que, em breve, chegará aos cinemas.

O livro foi publicado em 2006, mas só senti vontade de lê-lo após descobrir que viraria filme e ver o trailer. Gosto muito de histórias relacionadas à 2ª Guerra Mundial, período no qual se passa a história.

Comecei a ler com a intenção de acabar antes da estreia do filme – prevista para esse mês nos Estados Unidos e final de Janeiro de 2014 no Brasil –, mas não precisei de muito esforço para terminá-lo. A obra é envolvente e emocionante. Chorei litros no último capítulo! E se o filme for tão bom quanto o livro, é melhor se preparar e levar caixas de lenços de papel para as salas do cinema.

Sinopse

A trajetória de Liesel Meminger é contada por uma narradora mórbida, porém, surpreendentemente simpática. Ao perceber que a pequena ladra de livros lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943. Traços de uma sobrevivente: a mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los por dinheiro. O garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos. O único vínculo com a família é esta obra, que ela ainda não sabe ler.

Assombrada por pesadelos, ela compensa o medo e a solidão das noites com a conivência do pai adotivo, um pintor de parede bonachão que lhe dá lições de leitura. Alfabetizada sob vistas grossas da madrasta, Liesel canaliza urgências para a literatura. Em tempos de livros incendiados, ela os furta, ou os lê na biblioteca do prefeito da cidade.

A vida ao redor é a pseudo realidade criada em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste à eufórica celebração do aniversário do Führer pela vizinhança. Teme a dona da loja da esquina, colaboradora do Terceiro Reich. Faz amizade com um garoto obrigado a integrar a Juventude Hitlerista. E ajuda o pai a esconder no porão um judeu que escreve livros artesanais para contar a sua parte naquela História. A Morte, perplexa diante da violência humana, dá um tom leve e divertido à narrativa deste duro confronto entre a infância perdida e a crueldade do mundo adulto, um sucesso absoluto – e raro – de crítica e público”.


Sobre a Autora:
Melissa Maschka é gaúcha de 25 anos. Formada em jornalismo pela Universidade Luterana Brasileira (ULBRA) no ano de 2010. É apaixonada por livros, filmes e séries, mas não é nenhuma "rata de biblioteca" ou uma nerd... Está muito longe disso!

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