Ampulheta

Uma imagem simbólica e contemplativa que representa a passagem do tempo e a inevitabilidade da mudança. Uma ampulheta com areia fluindo lentamente da câmara superior para a inferior, colocada em uma mesa de madeira em uma sala mal iluminada. O sol poente lança longas sombras pela sala, enfatizando a natureza transitória do tempo. Uma única vela queima nas proximidades, sua chama piscando suavemente, significando o tempo limitado que temos. O humor geral é reflexivo, com uma sensação de introspecção silenciosa.
Quantos álbuns ainda há pra ouvir?
Quantos livros ainda há para ler?
Quantas dores ainda há pra sentir?
Quantos amores ainda vão me prender?

Quantos filmes ainda há pra assistir?
Quantos lugares ainda há pra conhecer?
Quanto sono ainda há pra dormir?
Quantas refeições ainda terei que comer?

Quantas metas ainda há pra cumprir?
Quanto dinheiro ainda terei que ganhar?
Quanta força ainda há pra resistir?
Quanto fôlego ainda terei que tomar?

Quantas teorias ainda há para entender?
Quantos assuntos para estudar?
Quantas coisas me restam fazer?
Quantos defeitos ainda terei que ocultar?

Quanta alegria ainda há pra sorrir?
Quantas promessas pra deixar no ar?
Quanto choro ainda há pra engolir?
Quantas memórias ainda há pra criar?

Meus sonhos há muito tempo são os mesmos
Mas já não há muito tempo pra sonhar.




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